...Sometimes, you don't even have the time to realize what is happening to your life, that it has already happened... the world moves too fast... let's recapture the essence of time. (Robert Miles)
Português/Portuguese A 9 de Maio de 2017 desaparece em Ibiza Robert Miles, o produtor italo-suiço que revolucionou a música de dança a meio da década de 90 com o seu som dream house, mais tarde, denominado dream trance em que as batidas fortes são acompanhadas por piano. Foi com Children (5 milhões de singles vendidos) que alcançou este feito quando rebentou as charts pelo mundo fora, com um impressionante número 1 em mais de doze países, mais de 13 semanas em número 1 na Eurochart Top 100 e influenciou as produções electrónicas nos anos seguintes. Para além disso, a história que está por detrás desta sua aventura electrónica, a que levou a criar Children e o álbum Dreamland, que contém Fable e One & One (feat. Maria Nayler), é deveras interessante e torna-o não só num músico especial mas também num deejay consciente do que se passa(va) na club/rave culture (na época). Devido ao crescente número de mortes aos sábados em que proliferavam cada vez mais discotecas com excessos de álcool (e não só), a polícia italiana chegou mesmo a indicar estes acontecimentos como um flagelo. É certo que o público saía eufórico, ainda com energia ou com sono e, irresponsavelmente, pegava no volante e conduzia até casa após horas de música repetitiva e eufórica e Robert Miles pretendeu acalmar os ânimos nos finais dos seus sets, quase como trazer uma sensação de relaxamento e calma após os excessos. É certo que a consciência da importância da vida é de cada um, mas é quase como seguir o lema de que para qualquer problema se todos contribuirmos podemos criar soluções, aliás a medida foi até aprovada pelas autoridades italianas. Após cinco álbums dizemos, então, um até já e um OBRIGADO, por todas as melodias de piano, pela mistura com o jazz, o progressive house e chillout que nos proporcionou tantos momentos únicos nas pistas de dança, nas viagens longas de carro e nas festas ao ar livre. A música faz-nos sonhar e como Miles escreveu um dia, o mundo mexe-se rapidamente e, por isso, talvez devemos todos alcançar os nossos sonhos, lutar por eles e celebrar a vida. R.I.P. Robert Miles!
English/Inglês On May 9, 2017 Robert Miles passed away in Ibiza, the Italian-Swiss producer who revolutionized dance music in the mid-90s with his dream house sound, later called dream trance in which the strong beats are accompanied by piano. It was with Children (5 million singles sold) that he achieved this feat when it broke the charts around the world, with an impressive number 1 in more than twelve countries and more than 13 weeks in number 1 in the Eurochart Top 100 and influenced the electronic productions in the years that followed. In addition, the story behind his electronic adventure, which led to the creation of Children and the album Dreamland, which contains Fable and One & One (feat. Maria Nayler), is very interesting and makes him not only a special musician but also a conscious deejay about what was(is) happening in the club/rave culture (at that time). Due to the growing number of deaths on Saturday nights when more and more discos were being opened with alcoholic excesses (and not only that), the Italian police even indicated these events as a scourge. Certainly the audience left them euphoric, still energetic or sleepy, and irresponsibly took the wheel and drove home after hours of repetitive and euphoric music and Robert Miles intended to calm the moods in the end of his sets, almost like bringing a sensation of relaxation and calm after all the excesses. Certainly the audience left them euphoric, still energetic or sleepy, and irresponsibly took the wheel and drove home after hours of repetitive and euphoric music and Robert Miles intended to calm the moods in the end of his sets, almost like bringing a sensation of relaxation and calm after all the excesses. Certainly the awareness of the importance of life belongs to everyone, but it is almost like following the slogan that for any problem if we all contribute we can create solutions, in fact the measure was even approved by the Italian authorities. After five albums we then say a see you soon and a THANK YOU for all the piano melodies, the mix with jazz, progressive house and chillout that has provided us so many unique moments on dance floors, long car trips and outdoor parties. Music makes us dream, and as Miles wrote one day, the world moves quickly and therefore, perhaps, we should all achieve our dreams, fight for them and celebrate life. R.I.P. Robert Miles!
(Português/Portuguese) Red Hot + Rio é uma compilação de 1996 que pretendia, acima de tudo, alertar para a problemática da Sida e, simultaneamente, angariar fundos para a Red Hot Organization. Tendo como objectivo aliar novas sonoridades com bossa nova, grandes artistas brasileiros, como Jobim, Astrud Gilberto e Gilberto Gil contribuíram para este projecto, assim como grandes nomes da música pop, como David Byrne. Sting, PM Dawn e Crystal Waters com The Boy Of Ipanema, aqui bem mais dançável. Em 1998 também foi editado Red Hot + Lisbon, com Madredeus, KD Lang, Underground Sound of Lisbon, entre outros. A diversão tem que estar sempre presente num Verão fabuloso e memorável, assim como a prevenção! Conhece, toca, beija, diverte-te ao máximo (sempre protegido!)!
(English/Inglês)
Red Hot + Rio is a 1996 compilation that aimed to alert people about Aids and, at the same time, gather some money to the Red Hot Organization. The idea was to add new sounds to bossa nova; therefore, Jobim, Astrud Gilberto and Gilberto Gil contributed to this project as well as great pop artists like David Byrne, Sting, PM Dawn and Crystal Waters with The Boy Of Ipanema, more suitable for dancing in this version. 1998 saw the release of Red Hot + Lisbon with Madredeus, KD Lang, Underground Sound of Lisbon, among others. Entertainment must always be present in a fabulous and memorable Summer, as well as prevention! Meet people, touch, kiss and have loads of fun (always protected!)!
Número # 27 / Number # 27
28. T-Spoon - Sex On The Beach
29.2 Eivissa - Oh La La La
30.Sunfreakz feat. Andrea Britton - Counting Down The Days (Axwell Edit)
Se o ano de 94 foi considerado por muitos o ano pródigo nas edições de compilações/álbuns de música de dança (e nem sequer comentamos a sua qualidade), o último tem sido fantástico na repescagem de grandes hits dos anos 90 apresentados, agora, com uma nova sonoridade. Depois de Guru Josh Project, remisturado por Klaas, Show Me Love, por Steve Angello e Laidback Luke, Everybody Be Somebody por Thomas Gold, Oh La La La por D.O.N.S. , temos agora uns dos maiores hits de 96 com uma nova roupagem. Ultra Flava, um dos meus favoritos, produzido pela dupla Terry Farleye Pete Heller (autor de Big Love) foi revisitado por Jerry Ropero e Michael Simon, Martijn Ten Velden, Pierre J e Mark Trophy. Contudo, ao contrário do que aconteceu com outras versões de 2009, esta fica aquém do original que, até há bem pouco tempo, ainda fazia mexer as perninhas numa discoteca. Salienta-se apenas a remistura de Martijn Ten Velden, com uma vertente mais house/electro, assim como o remix de Pierre J, que ainda contêm a essência do original. Em suma, e porque já devemos estar por aí a ouvir as novas remisturas, fica aqui o vídeo original de um dos melhores temas house de sempre que, de uma maneira ou de outra, ainda pode perdurar neste Verão em alguma Beach Party!
(English/Inglês)
If the year of 94 was considered by many a fantastic year for dance compilations / albums (and we don't even comment on their quality), last year has been fantastic as it recaps the major hits of the 90, now presented with a new sound.
After Guru Josh Project, remixed by Klaas, Show Me Love, by Steve Angello and Laidback Luke, Everybody Be Somebody by Thomas Gold, Oh La La La by D.O.N.S. , we now have some of the biggest hits of 96 with a new-style. Ultra Flava, one of my favorites, produced by the team comprised by Terry Farley and Pete Heller (author of Big Love) has been revisited by Jerry Ropero and Michael Simon, Martijn Ten Velden, Pierre J and Mark Trophy. However, unlike what happened with other versions of 2009, these are very far from the quality of the original that until very recently was still making us shake our legs in a nightclub. One should only point out the Martijn Ten Velden remix, with a more house / electro feeling, and the remix of Pierre J, which still contains the essence of the original song. In short, because we probably are all listening to the new mixes, here is the original video of one of the best house anthemes of all time that, in one way or another, may be played this summer in a Beach Party!
(Português) Devido à nova imagem do blog, todos os posts anteriores a 2017 podem surgir com formatação diferente. Um novo ano, uma nova vida, nova música, nova imagem!
(English) Due to the new image, all posts prior to 2017 may come up with a different format. A new year, a new life, new music and new image!