Que as segundas feiras são sempre portadores de dores de cabeça e de desejos de um fim de semana prolongado, já todos sabemos. Agora, ser a uma segunda feira em que temos a notícia de que um dos melhores duos de música electrónica de sempre terminam a sua actividade, na sala após o trabalho, já isso a torna ainda mais insuportável. We aren't Lucky!
Desde os trabalhos de casa (Homework) que a dupla parisiense composta por Guy-Manuel de Homem-Christo e Thomas Bangalter nos entreteu e pôs a cantar em loop Around the World em várias pistas de dança, ainda nos finais dos anos 90. Conseguiram, não só, dar credibilidade à música electrónica, como influenciar com o seu som french house / electrónica e catapultar para os tops inúmeros singles num conjunto de 4 álbums de estúdio e uma banda sonora. Um legado fascinante!
Digital Love torna-se, assim, numa história menos alegre quando sabemos, por toda a internet, que um dos nossos amores musicais, se vão separar. Afinal, também os robots, não acreditam no amor para sempre ... podemos pedir para voltarem One More Time?
English/ Inglês
Mondays are always bearers of headaches and long weekend wishes, and we all know that. Now, being on a Monday when we have the news that one of the best electronic music duos ever finish their activity, in the living-room after work, that already makes it even more unbearable. We aren't Lucky!
Since Homework, the Parisian duo comprised of Guy-Manuel de Homem-Christo and Thomas Bangalter have been entertaining us and made us start singing Around the World in loop on various dancefloors, even in the late 90s. Not only giving credibility to electronic music, but influencing with its french house / electronic sound and catapulting to the tops countless singles in a set of 4 studio albums and a soundtrack. A fascinating legacy!
Digital Love thus becomes a less joyful story when we know, across the internet, that one of our musical lovers, split up. After all, robots, too, do not believe in love forever ... can we ask for a return One More Time?
gosto da galera, gente bonita, o deejay, a música, o som, as luzes
deejay toca p'ra mim vai!
Português/Portuguese
Neste local solitário, com a chuva a cair pelas portadas e o vento a bater fortemente na janela, não conseguimos descortinar quando estarão de volta aqueles momentos felizes em que uma dupla de shots nas Galerias de Parisservem de abertura para uma caminhada por uma vodka e um gin noPlano B e são seguidos de um after no Lotus.
Seriam estas as normais noites de um fim de semana, em que números estranhos eram um olá no domingo de manhã, um vais sair logo? no dia seguinte e um convite para jantar num grupo que, na noite anterior, eram os nossos melhores amigos....Se a premissa destes tempos obscuros foi "You shall not be social", conseguiu inteiramente.
Música Feliz reporta a uma época em que o deep house abria aquela pista de verão ou de inverno (e nos dias de hoje, que importa a estação?) e nos levava a um êxtase pela noite fora com momentos em que as máquinas fotográficas (ou os smartphones) desfocavam a nossa alegria....who cares? Alex Sproduziu duas das mais fantásticas remisturas deste single, muito embora aquele Manoo no fim da noite portuense seja sinal de que ficámos amigos, mesmo não sendo do mesmo clube. A voz de Nicinhacomplementa este momento de felicidade ao nos fazer lembrar as noites internacionais que vivíamos, em que gestos nos faziam falar checo, um sorriso dizia gosto de ti em alemão, um braço no ar significava i'm here, wanna join us? ... A voz brasileira, única, ternurenta e repleta de amor sobre a música, não nos deixa impávidos a uma melodia crescente de inuendos de paixão e de alegrias. A propósito, para quando mais um momento de felicidade com a sua voz? Afinal de contas, Baby, you are not Queen Ebony for nothing!
São para esse momentos que vivemos fechados num quarto, numa sala, com uns phones double surround que nos fecham nesta cassete de vídeo incessável até, um dia que esperemos próximo, nos seja aberta a porta para aquela pista de dança reluzente com com mais de 125BPM ... Até lá, Música Feliz ... para estes dias cinzentos!
Inglês/English
In this lonely place, with the rain falling through the shutters and the wind hitting the window strongly, we are unable to discern when those happy moments will be back when a couple of shots in Galerias Parisare the opening for a walk for a vodka and a gin at Plano B and are followed by an afterhours atLotus.
Were these be the normal weekend nights, when strange numbers were a hello on a Sunday morning, a are you going tout tonight? the next day and an invitation to dinner in a group that, in the night before, were our best friends .... If the premise of these dark times was "You shall not be social", it was entirely successful.
Música Feliz (Happy Music) reports to a time when deep house opened that summer or winter track (and nowadays, what does the season matter?) And took us to an ecstasy the night away with times when the cameras (or smartphones) blurred our joy .... who cares? Alex Sproduced two of the most fantastic remixes of this single, even though that Manoo (Bro) at the end of the night in Porto is a sign that we became friends, even though we are not from the same sports club. Nicinha's voice complements this moment of happiness by reminding us of the international nights we lived in, when gestures made us speak Czech, a smile said I love you in German, an arm in the air meant i'm here, wanna join us? ... The Brazilian voice, unique, tender and full of love about music, does not leave us unmoved by a growing melody of inuendos of passion and joy. By the way, when will we have another moment of happiness with your voice? At the end of the day, Baby, you are not Queen Ebony for nothing!
It is for this moment that we live in a room, in a living room, with double surround phones that lock us in this incessant video cassette until, one day we hope to be soon, the door to that shiny dance floor with over 125BPM is opened to us. ... Until then, Música Feliz ... for these gray days!
Tracklist 1 Musica Feliz (Alex S Classic Club Mix)7:17 2 Musica Feliz (Alex S Return 2 Disco Mix)9:23 3 Musica Feliz (Rocco Dubmaster Mix)7:39 4 Musica Feliz (Alex S Deep Gold Mix)7:05 5 Musica Feliz (Manoo Feliz Obrigado Mix) 7:57
Português/Portuguese A 13 de maio, em Portugal,enquanto uns ansiavam pelo Festival da Eurovisão,sentiam um nervosismo futebolítico e esperavam pela mensagem do Papa em Fátima,em Madrid, tínhamos mais de 16.000 peregrinos a viajar pelo tempo. Às 18 horas abriram-se as portas da arena para os deejays Jumper Brothers darem o mote para as mais de 6 horas de festa com Show Me Love (Robin S), Free (Ultra Naté), Beachball (Nalin & Kane) e culminarem na contagem decrescente para o início de Love The 90s com o espanhol OBK. Não podia haver um túnel do tempo tão perfeito como este, em que tivemos a oportunidade de entrar para o Guiness Book Of Records com Saturday Night de Whigfield, numa espaço em que todos dançaram a coreografia típica do Verão de 94. Jenny Berggren, de Ace Of Base, mostrou-nos, com Beautiful Life, que mais de 20 anos depois a vida continua a ser bela e alegre e que todos, finalmente, entenderam a história de All That She Wants e viram The Sign, o que explicou os mais de 23 milhões de discos vendidos do multi-platinado álbum Happy Nation em 93/94 (também ele no Guinness Book Of Records). Por entre europop e eurodance, quando se ouviu Boom Diggy Diggy Diggy Boom Diggy Bang sentimos que estávamos a ouvir a compilação DanceMania, em que Ice Mc brilhou com o seu típico som italo-disco. A australiana Tina Cousins trouxe memórias com Pray e Mysterious Times, a sua grande colaboração com o alemão Sash!, e a brasileira Corona protagonizou um dos momentos mais engraçados ao admitir falar "portuñol", ao misturar a sua música com Boom Boom Boom dos Outhere Brothers e a ter uma das maiores interacções com o público ao som de The Rhythm Of The Night. Por entre actuações dos grupos convidados, havia tempo para a dupla de deejays, com a ajuda de fogo, lasers, ecrãns coloridos e chuva de confettis, tocarem temas que encheram as pistas de dança durante a década, com músicas de Haddaway (What Is Love), Gala (Let a Boy Cry), Faithless (Insomnia) e Kadoc (The Night Train), irem buscar Nirvana e Bon Jovi à playlist e fazerem uma homenagem sentida a Robert Miles, fazendo com que a festa fosse sempre non-stop! Por fim, as duplas de eurodance/euro rap Snap! muitos pés fizeram saltar com a poderosa voz de Penny Ford em The Power e no clássico Rhythm Is a Dancer, para além da rapper Ya Kid K, a voz original de Technotronic, que colocou a multidão a cantar em uníssono Pump Up The Jam e os holandeses 2 Unlimited que mostraram que a geração dos anos 90 não tem limite para a alegria que sentia enquanto viajava ao som de No Limit e Twilight Zone. Em suma, se perguntarem se vale a pena esta viagem, concluímos com um grande sorriso que SIM! Esta Máquina do Tempo é capaz de colocar toda uma geração nostálgica sobre uma década ainda próxima, em que com tanta evolução, ainda sabe a ligação entre um lápis e uma cassette, recorda o que era fazer uma mixtape apaixonada e, acima de tudo, sabe que abriu caminho para uma cultura de música pop e de dança que nos dias de hoje se faz sentir por todo o Mundo. Que fazemos agora? Assistimos aos melhores momentos e contamos os dias que faltam para as próximas viagens! Mais videos no Youtube, Sapo Videos e fotos no Facebook e Instagram do blog!
English/Inglês On May 13, in Portugal, while some longed for the Eurovision Song Contest, were feeling nervous about football matches and were waiting for the Pope's message in Fatima,in Madrid, more than 16,000 pilgrims were traveling through time. At 6pm the doors of the arena opened for the deejays Jumper Brothers to set the tone for more than 6 hours of partying with Show Me Love (Robin S), Free (Ultra Naté), Beachball (Nalin & Kane) culminating with the countdown to the beginning of Love The 90s with the Spanish OBK. There could not be a time tunnel as perfect as this, where we had the opportunity to enter the Guinness Book of Records with Whigfield's Saturday Night, in a place where everyone danced the typical choreography of the summer of '94. Jenny Berggren, Ace Of Base, showed us, with Beautiful Life, that over 20 years later life continues to be beautiful and joyful and that everyone finally understood the story of All That She Wants and saw The Sign, which explained the more 23 million albums sold from the multi-platinum album Happy Nation in 93/94 (also in the Guinness Book Of Records). Between europop and eurodance, when we heard Diggy Boog Diggy Diggy Boom Diggy Bang we felt we were listening to the compilation DanceMania, in which Ice Mc shone with his typical Italo-disco sound. Australian Tina Cousins brought back memories with Pray and Mysterious Times, her great collaboration with German Sash !, and the Brazilian Corona starred in one of the funniest moments when she admitted to be speaking "portuñol" (mixture of portuguese and spanish), mixing her music with Boom Boom Boom of Outhere Brothers and to have one of the biggest interactions with the audience with the sound of The Rhythm Of The Night. Between the performances of the guest groups, there was time for the duo of deejays, with the help of fire, lasers, colorful screens and rain of confetti, to play songs that filled the dance floors during the decade with Haddaway (What Is Love ), Gala (Let a Boy Cry), Faithless (Insomnia) and Kadoc (The Night Train), pick up Nirvana and Bon Jovi from the playlist and pay homage to Robert Miles, making it a non-stop party! Finally, the eurodance / euro rap duos Snap! made many feet jump with Penny Ford's powerful voice in The Power and with the classic Rhythm Is a Dancer, in addition to rapper Ya Kid K, Technotronic's original voice that set the crowd singing all in one voice Pump Up The Jam and the Dutch 2 Unlimited who showed that the 90's generation has no limit to the joy they were feeling while traveling listening to No Limit and Twilight Zone. In short, if you ask if it is worth this trip, we conclude with a big smile that YES! This Time Machine is able to put an entire generation nostalgic about a recent decade, in which with so much evolution, still knows the connection between a pencil and a cassette, remembers what it was to make a mixtape with love and, above all, knows has paved the way for a culture of pop and dance music that is now felt all over the world. What do we do now? We watch the best moments and count the days that are missing for the next trips! More videos on Youtube, Sapo Videos and photos on Facebook and Instagram of the blog!
The 90s Madrid, 2017, The Best Moments (Video)
Jumper Brothers - What Is Love (with Playmobil), Haddaway Ace Of Base - The Sign, All That She Wants, Beautiful Life Jumper Brothers - Let a Boy Cry, Gala Whigfield - Think Of You Ice Mc - Take Away The Colour, Think About The Way Corona - Baby Baby, The Rhythm Of The Night Jumper Brothers - The Nighttrain, Kadoc Technotronic - Pump Up The Jam, This Beat Is Technotronic Jumper Brothers - Be My Lover, La Bouche Snap! - The Power, Rhythm Is a Dancer Jumper Brothers - Homage To /Homenagem a Robert Miles (Children) Tina Cousins - Mysterious Times Jumper Brothers - Ecuador, Sash!; Insomnia, Faithless; Short D**k Men, 20 Fingers; Dreams, 2 Brothers on the 4th Floor 2 Unlimited - Twilight Zone, No Limit
...Sometimes, you don't even have the time to realize what is happening to your life, that it has already happened... the world moves too fast... let's recapture the essence of time. (Robert Miles)
Português/Portuguese A 9 de Maio de 2017 desaparece em Ibiza Robert Miles, o produtor italo-suiço que revolucionou a música de dança a meio da década de 90 com o seu som dream house, mais tarde, denominado dream trance em que as batidas fortes são acompanhadas por piano. Foi com Children (5 milhões de singles vendidos) que alcançou este feito quando rebentou as charts pelo mundo fora, com um impressionante número 1 em mais de doze países, mais de 13 semanas em número 1 na Eurochart Top 100 e influenciou as produções electrónicas nos anos seguintes. Para além disso, a história que está por detrás desta sua aventura electrónica, a que levou a criar Children e o álbum Dreamland, que contém Fable e One & One (feat. Maria Nayler), é deveras interessante e torna-o não só num músico especial mas também num deejay consciente do que se passa(va) na club/rave culture (na época). Devido ao crescente número de mortes aos sábados em que proliferavam cada vez mais discotecas com excessos de álcool (e não só), a polícia italiana chegou mesmo a indicar estes acontecimentos como um flagelo. É certo que o público saía eufórico, ainda com energia ou com sono e, irresponsavelmente, pegava no volante e conduzia até casa após horas de música repetitiva e eufórica e Robert Miles pretendeu acalmar os ânimos nos finais dos seus sets, quase como trazer uma sensação de relaxamento e calma após os excessos. É certo que a consciência da importância da vida é de cada um, mas é quase como seguir o lema de que para qualquer problema se todos contribuirmos podemos criar soluções, aliás a medida foi até aprovada pelas autoridades italianas. Após cinco álbums dizemos, então, um até já e um OBRIGADO, por todas as melodias de piano, pela mistura com o jazz, o progressive house e chillout que nos proporcionou tantos momentos únicos nas pistas de dança, nas viagens longas de carro e nas festas ao ar livre. A música faz-nos sonhar e como Miles escreveu um dia, o mundo mexe-se rapidamente e, por isso, talvez devemos todos alcançar os nossos sonhos, lutar por eles e celebrar a vida. R.I.P. Robert Miles!
English/Inglês On May 9, 2017 Robert Miles passed away in Ibiza, the Italian-Swiss producer who revolutionized dance music in the mid-90s with his dream house sound, later called dream trance in which the strong beats are accompanied by piano. It was with Children (5 million singles sold) that he achieved this feat when it broke the charts around the world, with an impressive number 1 in more than twelve countries and more than 13 weeks in number 1 in the Eurochart Top 100 and influenced the electronic productions in the years that followed. In addition, the story behind his electronic adventure, which led to the creation of Children and the album Dreamland, which contains Fable and One & One (feat. Maria Nayler), is very interesting and makes him not only a special musician but also a conscious deejay about what was(is) happening in the club/rave culture (at that time). Due to the growing number of deaths on Saturday nights when more and more discos were being opened with alcoholic excesses (and not only that), the Italian police even indicated these events as a scourge. Certainly the audience left them euphoric, still energetic or sleepy, and irresponsibly took the wheel and drove home after hours of repetitive and euphoric music and Robert Miles intended to calm the moods in the end of his sets, almost like bringing a sensation of relaxation and calm after all the excesses. Certainly the audience left them euphoric, still energetic or sleepy, and irresponsibly took the wheel and drove home after hours of repetitive and euphoric music and Robert Miles intended to calm the moods in the end of his sets, almost like bringing a sensation of relaxation and calm after all the excesses. Certainly the awareness of the importance of life belongs to everyone, but it is almost like following the slogan that for any problem if we all contribute we can create solutions, in fact the measure was even approved by the Italian authorities. After five albums we then say a see you soon and a THANK YOU for all the piano melodies, the mix with jazz, progressive house and chillout that has provided us so many unique moments on dance floors, long car trips and outdoor parties. Music makes us dream, and as Miles wrote one day, the world moves quickly and therefore, perhaps, we should all achieve our dreams, fight for them and celebrate life. R.I.P. Robert Miles!
I brought you something close to me Left for something you see though your head You haunt my dreams / There's nothing to do but believe Just Believe / Just Breathe
Português / Portuguese Breathe dos franceses Télépopmusik é,provavelmente, a música chillout mais adequada a tardes na piscina, com muito sol e calor, bebidas misturadas e coloridas e uma sensação de férias eternas, aliás o vídeo por Jordan Scott (filha de Ridley Scott) fomenta essa ideia. Estávamos no ano de 2001 quando o álbum Genetic World foi editado e em 2002 quando a voz calma de Angela McCluskey rompeu as rádios com este single que, não será preciso explicar porquê, chegou à UK Singles Charts, à US Billboard Hot Dance Club Play Chart e foi nomeado para um Grammy. Em 2017 surgem novas remisturas que vão desconstruir totalmente a versão original, oferecendo uma viagem que explora o experimental, o chillout e downtempo. O parisiense Kartell assina dois remixes, slow (video) e club remix, conseguindo manter a sensação relaxante original, com o primeiro mix, e transformando o tema num deep house anthem com o segundo. Em oposião temos as remisturas de Cézaire e Duñe e Katuchat que são quase como um excesso de experimentalismo electrónico que envolve e que se adapta e adequa a espaços/clubs alternativos. Assim, podemos respirar um pouco de vários mundo electrónicos através de um EP peculiar, ou a vida também não precisasse de ser remisturada de vez em quando, com sons desconexos, provenientes de experiências mais ou menos positivas e, acima de tudo, de vivências únicas. Em suma, é um pouco sobre isso que estas remisturas nos levam a pensar e,acima de tudo, sentir, pois se existem coisas boas algures no nosso passado, porque não dar-lhes um nova memória mantendo o sentimento original?
English/ Inglês Breathe from the French band Télépopmusik is probably the most suitable chillout song for afternoons in the pool, with lots of sun and heat, with mixed and colourful drinks and a sense of eternal holidays, besides the video by Jordan Scott (daughter of Ridley Scott) fosters this idea . We were in the year 2001 when the album Genetic World was released and in 2002 when a calm voice of Angela McCluskey broke the radios with this single, no need to explain why it reached to the UK Singles Charts, the US Billboard Hot Dance Club Play Chart and was nominated for a Grammy. In 2017 new remixes appear that will totally deconstruct the original version, offering a journey that explores the experimental, chillout and downtempo. Parisian Kartell signs two remixes, slow (video) and club remix, managing to maintain an original relaxing sensation with the first mix, and turning the track into a deep house anthem with the second one. Opposed to them we have remixes by Cézaire and Duñe and Katuchat that are almost like an excess of electronic experimentalism that surrounds us and are adapted to alternative places/clubs. Thus, we can breathe a little of several electronic worlds through a peculiar EP, as life needs to be remixed from time to time, with disconnected sounds, coming from more or less positive experiences, above all, from unique ones. In short, it is a bit this that these remixes lead us to think and, above all, feel, because if there are good things in our past, why not give them a new memory while maintaining the original feeling?
(Português) Devido à nova imagem do blog, todos os posts anteriores a 2017 podem surgir com formatação diferente. Um novo ano, uma nova vida, nova música, nova imagem!
(English) Due to the new image, all posts prior to 2017 may come up with a different format. A new year, a new life, new music and new image!